quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A reforma protestante

A Reforma Protestante aconteceu em 31 de Outubro de 1517, data estratégica, um dia antes do chamado "Dia de Todos-os-Santos".



Levados pelo tradicionalismo, os cristãos (guiados cegamente pela Igreja Católica Medieval) tinham como costume visitar as igrejas nesta data memorial, a principal delas, a Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, que era chamada "Igreja de Todos-os-Santos".

A fixação das 95 teses de Martinho Lutero na porta da igreja na véspera da data memorial chamou a atenção daqueles que foram até o castelo no primeiro dia de novembro de 1517, dava-se ali a Reforma Protestante, movimento que buscava reintegrar Cristo no centro da Igreja através das Escrituras, da Fé e da Graça e Glória por meio de Jesus.

Contrapondo o egocentrismo de homens e os tradicionalismos cegos que nada apontavam pra figura divina de Cristo e pra sua viva Palavra.

2007, 490 anos após a Reforma Protestante, o cantor e compositor cristão, João Alexandre Silveira, lança o seu décimo primeiro disco chamado "É Proíbido Pensar" com a sétima canção do álbum sendo do mesmo título.

A música denúncia a falta de cristianismo e excesso de comercialização e espetáculos em instituições
ditas "cristãs".

Trechos como "A extravagância vem de todos os lados e faz chover profetas apaixonados, morrendo em pé, rompendo a fé dos cansados que ouvem suas canções", "Estar de bem com vida é muito mais que renascer, Deus já me deu sua palavra e é por ela que ainda guio o meu viver", "Reconstruindo o que Jesus derrubou.

Recosturando o véu que a cruz já rasgou. Ressuscitando a lei, pisando na graça. Negociando com Deus.".



Qualquer semelhança, atualmente é antigamente, não são meras coincidências. Voltamos a humanização do sagrado, a show mans e interpretações vazias daquilo que é divino.

Muitas vezes onde nós mesmos caímos na opinião pessoal e esquecemos que a verdade absoluta está totalmente acessível.

Quando lembro-me da Reforma Protestante, me remeto a essa canção linkada abaixo e vejo que o próprio protestantismo virou as costas pra Reforma para o seu bel prazer.

Quando o cristianismo vira as costas pra Reforma, vira as costas também para o próprio próprio cristianismo, que é teocêntrico.

Uma das questões levantados pela reforma protestantes tem relação com como pregar a palavra de Deus corretamente e hoje Graças ao próprio Deus é permitido pensar.

O filósofo francês, René Descartes, por volta de 1600, em busca do verdadeiro e irrefutável conhecimento concluiu que a existência vem do pensar, "Penso, logo existo".

No teocentrismo, pensamos e existimos, mas pensamos e existimos dentro da maior verdade do Mundo, a Palavra (Jo 17:17), aquela que já era desde o princípio e que não só estava com Deus, mas que era e é o próprio Deus (Jo 1:1).



Esta que para que venha ser o nosso manual de vida/prática, precisa ser, antes de tudo, o nosso manual de fé (Hb 11:6) no próprio Deus apontado em todos os momentos na própria Palavra (Rm 10:7) por intermédio de Cristo de quem é toda a Graça (Ef 2:8) e pra quem é toda a Glória (Rm 11:36).

Se a nossa geração volta a humanização, que nós, humanos, voltemos à Palavra é reformemo-nos
diariamente.

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